CHEVETTE DE 77 À 82

              Em 1977 o CHEVETTE teria sua primeira mudança de visual, com o capô se estendendo até o parachoque, os aros dos farois mais largos, o painel tambem mudou; ficou com linhas mais modernas aconpanhando a evolução da época.E ele ganhou um novo desenho de rodas tambem, aro 13, era a usada na época nos carros de pequeno porte ; nada comparado com as rodas 16, 17, 18, q são usadas nos dias atuais. Com esse novo visual veio tambem novo apelido, chamado de Jacaré. Será q parece tanto assim ? Esse modelo ilustrado acima teria esse design de 1977 à 1982; tendo apenas algumas mudanças de lanternas traseiras, parachoques e farois. O CHEVETTE é um carro muito confortável, suspensão resistente, motor economico; só não é muito potente. Com motor 1.4 à gasolina é muito conhecido por ser um motor muito limitado em termo de potencia. Mas para quem gosta de um carro tranquilo esse aí é um

CHEVETTE

                        Em Abril de 1973 surgiu o CHEVETTE, criado pela General Motors, uma cópia perfeita do Opel Kadett alemão, para concorrer diretamente com o Fusca e o Corcel, q faziam muito sucesso na época.
E parace q agradou.O pequeno carro de linhas modernas, tração traseira e boa estabilidade cai nas graças do público e se manteria no mercado durante duas décadas. O modelo ilustrado acima mostra o design do CHEVETTE de 1973, mais conhecido como Tubarão. Até hoje assim como o Opala e o Fusca, o CHEVETTE tambem tem seus adimiradores, com clubes, encontros , e coleções desse carrinho q fez tanto sucesso.                      

MAVERICK 1979 PARA COMPETIÇÃO DE ARRANCADÃO

  Com sua aparencia de carro violento, o MAVERICK sempre foi cubiçado pelos jovens q gostavam de adrenalina. E ele não só tem a aparencia de violento não, ele realmente é muito violento, principalmente esse ai da foto, um V8 turbo preparado para arrancadas tambem muito violentas, assim como ele. Para desbancar esse aí, só o Opalão mesmo. E olha q o OPALA não saiu com motor V8 não, o maior motor do OPALA é o 6 cilindros. Mas o MAVERICK já desbancou o OPALA em algumas competições, numa competição no Paraná, O V8 do MAVERICK venceu o 6 cilindros do OPALA. Mas nessa rivalidade o OPALA tem uma imença vantagem, ele é considerado o simbolo das grandes arrancadas.

MAVERICK


                 Lançado em 1969 nos Estados Unidos, o MAVERICK era um modelo familiar com toque esportivo inspirado no Mustang. Ele fez bastante sucesso por lá. Quatro anos depois era fabricado no Brasil e não repetiu o mesmo sucesso, já q seu espaço traseiro era pouco para o sucesso do Aero-Willys, e seu motor 6 cilindros não condizia com seu estilo esportivo e bebia demais. Em compensação a versão GT com o potente V8 honrava as faixas pretas, os cromados e as presilhas no capô. Além da configuração de duas portas, havia uma de quatro portas, com entreeixos mais longos, que tambem não caiu nas graças do povo. O MAVERICK foi descontinuado em 1979 com apenas 108.106 unidades produzidas.
                 No Brasil o MAVERICK foi fabricado de 1973 à 1979.Com motor 6 cilindros e em 1975 com motor 4 cilindros, q prometia um consumo menor, em época de crise mundial.
                 O MAVERICK foi fabricado em três versões.
                  STD-(standard) 6 cilindros
                  SL- (super luxo) 4 cilindros
                  GT- (gran turismo) V8
                  LDO-( luxuosa decoração opcional )
                O GT só foi lançado na versão cupê, e os demais em duas portas ou sedan 4 portas.
                O LDO foi lançado em 1977 com inumeros itens de conforto mecânico e de acabamento, como o câmbio automático, ar quente, direção hidraulica, motor V8 e etc...
                Em abril de 1979 não sustentando mais a queda nas vendas e com o lançamento do Ford Corcel ll q tinha o mesmo público-alvo, O MAVERICK saiu de sena após terem cido fabricados 108.106 veiculos em todas as versões e modelos.
               Até hoje nas competicões de arrancadão, o MAVERICK é o único carro q compete com o soberano OPALA.( tendo o OPALA o título de carro mais veloz em competicões de arrancada em sua categoria).
               Acima, a foto mostra a versão original do estiloso MAVERICK GT.

AUTENTICO 1970


                  Em 1968  a GM lançaria o OPALA, para concorrer com o Galaxie, da Ford, e com o Esplanada, da Chrysler. O comercial de lançamento tinha como garoto-propaganda o craque de futebol Roberto Rivelino, do Corinthians, q dizia uma única frase, em resposta à pergunta em off: " Rivelino, o q voce achou do novo Chevrolet OPALA ?" E Rivelino respondia: " Ah, é sensacional! " ( que, no jeito peculiar de Rivelino pronunciar palavras longas, soava canção nos ouvidos das pessoas )O OPALA foi um sucesso, não só em função da sua mecânica (125 cavalos, seis cilindros, capaz de atingir 170 km/h ) e do seu design, mas, principalmente, pelo fator preço: a versão mais barata custava apenas 10% a mais q o Corcel top de linha ( isto é, com teto de vinil ).A Concorrencia, afinal, começava a derrubar os preços. no final de 1971, o Brasil já era o décimo segundo produtor de carros do mundo.
                  Em 1970 o Fusca custava 14.000 Cruzeiros; o Corcel custava 18.000; o OPALA custava 24.000; o Galaxie LTD, o carro mais caro do Brasil, custava 40.000 cruzeiros.   

O AMIGO DO PEITO NO BRASIL

Acostumados, desde o tempo de Caramuru, a viver "apertando o cinto", um dia os brasileiros foram informados de q aquilo deixaria de ser uma figura de linguagem, para se tornar uma obrigação. Os cintos de segurança surgiram em 1958, quando as taxas de acidentes fatais começaram a aumentar assustadoramente ( e o primeiro carro a sair de fábrica equipados com cinto de segurança foi o Corvette 58, americano ). Onze anos depois, em 1969, uma lei sancionada pelo então presidente, o general Emílio Garrastazu Médici, obrigava o uso de cintos de segurança ( de duas pontas ) em todos os  carros no brasil.
É lógico q, para poder usar o cinto, era preciso ter um cinto no carro. E ninguem tinha.
Então, foi aquela correria para as lojas e oficinas, que furavam o assoalho do carro e instalavam-ou seja, parafusavam- o cinto. Isso traria, como consequencia, uma onda de ferrugem precoce, já q os furos não eram impermeabilizados. E, estranhamente os motoristas não gostavam da ideia do cinto. Como etenuante para a desobediencia à lei, surgiram as histórias de " fulano morreu na batida porque estava com o cinto e não conseguiu sair do carro ". De todas as novidades, o cinto foi, provavelmente, a q mais demorou a ser aceita no Brasil. Até hoje com a lei obrigando o uso do cinto, muitos ainda preferem ser multados e perder pontos em sua habilitação, do q usar o cinto de segurança.
      O artigo 167 do nosso cod. nacional de trânsito diz: Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança,
       Infração - grave
       Penalidade - multa  

O PINTO

Em novembro de 1968,a Ford depois de quase 60 anos no Brasil, finalmente acordou para a realidade: o mercado brasileiro de carangos e simonais tinha um potencial fantástico no curto prazo. E ai a Ford falou grosso: iria produzir no brasil os carros q estavam fazendo sucesso lá nos States  e o primeiro seria o Ford Cortina. Mas a willys, q acabara de ser absorvida pela Ford, já tinha um projeto de carro médio quase pronto- o chamado projeto M- q era um aperfeiçoamento do Gordini R12, da Renault Francesa.A Ford gostou da ideia e resolveu investir no M, modificando-o um pouco e pensando em batizá-lo com o nome de um carro já existente em sua linha nos Estados unidos: PINTO. Não q explicação vá adiantar muito:PINTO é uma raça de cavalos,e a Ford é meio vidrada neles, tanto q de suas linhas de montagem saíram o Mustang e o Maverick. Mas vai explicar para o brasileiro q não é para fazer piadas com um nome desses. Felizmente, o bom senso prevaleceu na auta direção da Ford: O PINTO americano foi deixado de lado e o M foi lançado com um nome brasileiro, embora ainda cavalar: CORCEL. O CORCEL custava 30% mais caro q o Fusca, mas, pelo jeito, valia o investimento. Em nome da sua geração, o jovem compositor carioca  Marcos valle aderiu à causa: numa canção de 1969, ele ainda mencionava desejo de ter um Mustang cor de sangue, mas já ia avisando q se contentaria com um CORCEL cor de mel,. E o CORCEL deitou e rolou: ele era mesmo,e até q enfim, um carro com jeitão de jovem, embora a Ford,sabiamente, o posicionasse em seus anuncios como ( um carro de verdade ), para não espantar os consumidores mais tradicionais. Mas isso durou pouco: na virada dos anos 70, o CORCEL já carregava o slogan " O carro jovem ". Silencioso, economico e confortável, assim era considerado o CORCEL. Logo caiu no gosto do povo, iniciando uma trajetória q atravessaria outras duas décadas. Essa é a história do PINTO q virou CORCEL.Acima um autentico Corcel 1968.

A TRAJETÓRIA CONTINUA

1960-NASCE O SALÃO. No parque do Ibirapuera, em São Paulo, acontece a primeira edição do salão do automovel. Num país onde já se rodam 200 mil carros, a feira vira um sucesso, tornando-se a mais importante do setor.
1963-E O DEMOCRATA? O empresario Nelson Fernandes cria a Industria Brasileira de Automoveis Presidente ( IBAP ) para criar um carro nacional. O democrata nasceria em 1967, mas só seriam feitos cinco veiculos. Até o ministro da industria e comercio da época afirmou q o Democrata não é um automovel para ser levado à sério. A IBAP sofreria uma intervenção do Banco Central, q lacraria a fábrica em 1968.
1966- ALÉM DO GRANDE ABC. A Willys é a primeira montadora a instalar uma unidade fora do Estado de São Paulo. Em Jaboatao PE, a marca produz um utilitário q faria muito sucesso no país, a Rural Willys.
1971-GIGANTE AUTOMOBILÍSTICO. A industria automobilística brasileira começa a década de 70 impulsionada pelos anos do milagre economico. No final de 1971, o país já é o décimo segundo maior produtor de carros do mundo.
1975-OS IMIGRANTES ITALIANOS. A Fiat chega e é a primeira montadora a instalar sua fábrica principal fora de São Paulo. A cidade escolhida é Betim-MG. O Fiat 147 é o principal trunfo da marca italiana nos anos seguintes.
1981-NOVO SONHO NACIONALISTA. O engenheiro João Amaral Gurgel,q desde 1969, desenvolvia motores e carros utilitários, inaugura em Rio Claro-SP, uma fábrica com o objetivo de fazer um carro genuinamente nacional. A Gurgel teria vida mais longa q a IBAP, mas iria à falencia na década de 90.
1987-CASAMENTO POLEMICO. É anunciado a criação da Autolatina, uma joint-venture entre a Ford e a Volkswagen q abocanha uma fatia de 60% do nosso mercado de automóveis e duraria até 1994.
1990-COME BACK!. Após 4 décadas de restrinções, o governo Collor incentiva a volta dos importados reduzindo os impostos. De 1990 à 1994, a alíquota de importação cairia de 85% para 20% do valor do carro.
2001-ULTRAPASSAGEM HISTÓRICA. Vinte e um ano após ser lançado, o Gol supera o Fusca e se torna o carro mais vendido na história do Brasil até então, eram cerca de 3.5 milhões de unidades comercializadas.

        Na proxima postagem, irei falar um pouco da história do Corcel 1.O simbolo de carro jovem da época. Até lá.

Uma trajetória curiosa. Da placa número 1 ao modelo recodista de vendas.

1902- O primeiro modelo do país já havia desembarcado no porto de Santos em 1893.O século já havia até virado.Mas nada de o tal automóvel emplacar por aqui. Até 1902. São importados apenas 100
automóveis.
1903- PLACA NÚMERO 1. O número de carros é pequeno, mas a prefeitura de São Paulo exige q eles tenham placa. Os poderosos de então disputam para ver quem fica com a placa P-1. Quem leva é o Conde Francisco Matarazzo.
1903- A CARTA POR FAVOR. No mesmo ano em q cria a placa, a Prefeitura Paulista também passa à exigir uma licença para quem quer dirigir. A primeira carteira de motorista sai para o industrial Menotti Falchi.
1908- JEITINHO ÍTALO- BRASILEIRO. O imigrante italiano Claudio Bonadei, um mecanico de máquina de costura, compra um carro abandonado por um figurão paulistano,recupera o motor, constrói uma nova carroceria e pronto: surge o primeiro automóvel parcialmente feito no Brasil, o Automobile Modelo Bonadei.
1908- QUE DUTRA, Q NADA. O Conde francês Pierre de Lesdain, q adorava uma boa aventura, faz a primeira viagem de automóvel entre as cidades de Rio de janeiro e São Paulo. Enfrentando vários atoleiros,abrindo picadas e construindo pinguelas,ele leva 35 dias para fazer o trajeto.E tem gente nos dias de hoje q reclama da Via Dutra.
1910-A PRIMEIRA VÍTIMA.Poucas horas após ser atropelado em São Paulo,morre o suíço radicado no Brasil Auguste Perrand.Os carros da época não conseguiam superar os 30 km/h,mas o grande problema é a desatenção dos pedestres, q ainda estavam pouco acostumados com essas máquinas rodando por aí.
1919-CHEGA A FORD.A montadora americana se instala no centro de São Paulo, na rua Florencio de Abreu.Em 1925, ela venderia 24.500 Ford Bigode,levando o modelo a abocanhar uma fatia de 60% dos veículos do país.
1925-A VEZ DA GM.A General Motors finca presença no bairro do Ipiranga,em São Paulo.Em dois anos, a empresa americana monta 25 mil carros no país e entra firme na disputa pelo mercado brasileiro com a rival Ford.
1930-CRISE Á VISTA. Em1929, antes do crash em Nova York, o pais importa 54 mil carros. Em 1930, são só 2 mil.
1940-VAI CARVÃO? Por causa da segunda guerra, o petróleo se torna escasso. Para driblar a falta de gasolina , no inicio dos anos 40 os veiculos daqui rodam movidos a gasogênio, um gás q vem da queima do carvão.
1953-INVASÃO ALEMÃ. No bairro do Ipiranga em São Paulo, a volkswagen começa a operar no Brasil montando logo de cara o fusca e a kombi, dois modelos q conquistaram os brasileiros.

OPALA a historia

O opala foi fabricado no brasil de 1968 à 1992 pela GM (Chevrolet).O opala é o carro q teve uma das sobrevidas mais longas , durante 24 anos foi soberano em vendas.Apesar de haver atravessado um dos periodos mais dificeis , economica e politicamente alcançou a impressionante vendagem de aproximadamente 1 milhão de unidades.O opala tem opção de 4 ou 6 cilindros. O maior, de 3.8 litros ( e depois 4.1 ) , justifica o apelido q o modelo carregaria por décadas: OPALÃO. Essa é uma homenagem à todos aqueles q apreciam e tambem aos q se dedicam à preservação do grande numero de unidades q ainda existe desse q até hoje é um ícone do automobilismo brasileiro. OPALA O CARRO Q CONQUISTOU O BRASIL.
Estou criando este blog para enviar aos amigos q como eu são apaixonados por carros antigos; Em especial o nosso lendario e guerreiro OPALA. Toda semana estarei enviando aos amigos um pouco sobre a historia dos carros q revolucionaram a classe automobilistica no brasil. Daqueles q como o opala fizeram sua história. Como por exemplo Corcel l , Fusca , Passat , Brasilia , Maverick , nossa lenda viva o OPALA entre outros. A cada semana estarei enviando um pouquinho da tragetória de cada um desses q  fizeram parte de um passado q se mantem vivo dentro de nós q apreciamos essas raridades.

Opala SS

 
Soberano durante 24 anos o opala nao teve um sucessor a altura da sua qualidade.Mas se eternizou pra sempre dentro do coração dos opaleiros.So quem é opaleiro de coração sabe o q eu estou expressando.Assima temos uma noção da beleza desse classico brasileiro.