O PINTO

Em novembro de 1968,a Ford depois de quase 60 anos no Brasil, finalmente acordou para a realidade: o mercado brasileiro de carangos e simonais tinha um potencial fantástico no curto prazo. E ai a Ford falou grosso: iria produzir no brasil os carros q estavam fazendo sucesso lá nos States  e o primeiro seria o Ford Cortina. Mas a willys, q acabara de ser absorvida pela Ford, já tinha um projeto de carro médio quase pronto- o chamado projeto M- q era um aperfeiçoamento do Gordini R12, da Renault Francesa.A Ford gostou da ideia e resolveu investir no M, modificando-o um pouco e pensando em batizá-lo com o nome de um carro já existente em sua linha nos Estados unidos: PINTO. Não q explicação vá adiantar muito:PINTO é uma raça de cavalos,e a Ford é meio vidrada neles, tanto q de suas linhas de montagem saíram o Mustang e o Maverick. Mas vai explicar para o brasileiro q não é para fazer piadas com um nome desses. Felizmente, o bom senso prevaleceu na auta direção da Ford: O PINTO americano foi deixado de lado e o M foi lançado com um nome brasileiro, embora ainda cavalar: CORCEL. O CORCEL custava 30% mais caro q o Fusca, mas, pelo jeito, valia o investimento. Em nome da sua geração, o jovem compositor carioca  Marcos valle aderiu à causa: numa canção de 1969, ele ainda mencionava desejo de ter um Mustang cor de sangue, mas já ia avisando q se contentaria com um CORCEL cor de mel,. E o CORCEL deitou e rolou: ele era mesmo,e até q enfim, um carro com jeitão de jovem, embora a Ford,sabiamente, o posicionasse em seus anuncios como ( um carro de verdade ), para não espantar os consumidores mais tradicionais. Mas isso durou pouco: na virada dos anos 70, o CORCEL já carregava o slogan " O carro jovem ". Silencioso, economico e confortável, assim era considerado o CORCEL. Logo caiu no gosto do povo, iniciando uma trajetória q atravessaria outras duas décadas. Essa é a história do PINTO q virou CORCEL.Acima um autentico Corcel 1968.

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