A TECNOLOGIA VEM NA CARROCERIA

             
                   Em 1964, era lancada a nova picape, a C-14. Este modelo perdurou até a segunda metade da década de 80, sem grandes alteraçoes de estilo, quando foi substituída pela nova Série 20.
Junto com a picape, era lançada a nova perua, a C-1416, que mais tarde passou a se chamar Veraneio. Ambas traziam uma nova suspensão dianteira independente, com molas helicoidais. Na picape, o clássico eixo traseiro rígido com molas semi-elípticas. Já a perua utilizava braços tensores e a barra Panhard, com molas helicoidais também na traseira, visando um maior conforto.
                 No início da década de 70, a picape e a perua sofreram uma pequena reestilização, com uma nova grade frontal e os faróis, que passaram a ser somente 2 no lugar dos 4 originais. A mecânica permaneceu a mesma até 1979.
                 Neste ano, novidades. A série C-14 passa a ser denominada C-10. Em termos de estilo, uma nova grade frontal, em plástico. O painel passa a ter um acabamento plástico e instrumentos com uma nova grafia.
                 Na parte mecânica, o motor de 6 cilindros 4.1, do Opala, passa a equipar a C-10. A nova A-10 surge com a versão a álcool desse motor, juntamente com a versão diesel, a D-10. O motor é um Perkins Q20B4/4236, um motor desenvolvido primeiramente para uso como motor agrícola e adaptado para o uso veicular. Nesse ano, a Veraneio também recebe o motor diesel como opcional, assim como a versão a álcool.
                     O exemplar que ilustra essa matéria, é uma autentica C-14 1972 com todos atributos dignos de uma placa preta( placa que mostra a originalidade do veiculo sendo digno de peça de colecionador ).
                O proprietário dessa raridade é o jovem Welem Ribeiro, proprietário da Blitz Sound de Parauapebas-PA, loja de som automotivo, inclusive tem pessoas que trazem seus carros de cidades vizinha para equipa-lo com som de qualidade.
                 A originalidade é uma das virtudes desse exemplar, levando em consideração seus 39 anos ela se mantem como carro zerro. É só seu proprietário sair nas ruas da cidade que começam os acedios; pessoas tiram fotos, chegam perto para conferir sua autenticidade, e não tem dúvida ela realmente é muito autêntica eu mesmo conferí de perto, e não deixa à desejar.

                     
                     Aqui estão alguns itens que mostra sua autêticidade, como as marçanetas internas, acionamento de vidro manual, painel e acessórios internos inclusive a lavanca das marchas ainda é na coluna da direção, e eu perguntei ao proprietário Welem Ribeiro,se as marchas eram boas de engrenar e ele respondeu " sim essa lavanca é muito leve e não tenho nenhum problema com as marchas", velocimetro, marcador de combustivel, emblema lateral com o C-14, banco inteiro tres pessoas,motor, tudo original. O único ítem interno que foi substituído foi a direção; que agora esta com um modelo esportivo, quando perguntei pela direção original, ele logo respondeu " acho a direção original muito rígida então optei pela direção mais esportiva e confortável, mas guardei a original é claro".
                            
                    
                   
                   Atualmente ela se encontra alguns centrímetros rebaixada, rodas aro 22 cromadas com pneus perfil baixo,   uma tonelada de som personalizado em sua carroceria, ar condicionado e direção hidraulica, unindo assim tecnologia atual com a pureza e robustês da década de 70. Mostrando a todos que um carro antigo pode se tornar muito confortável e luxuoso como um carro moderno, sendo que com certeza um carro antigo bem equipado pode muito bem chamar mais a atenção das pessoas do que um carro zero.
                   
                    Fica aqui então, o abraço do OPALÃO 76 ao amigo Welem Ribeiro e toda equipe da Blitz Sound de Parauapebas-PA.
                   ( Quero tambem agradecer ao Welem por ter me cedido as fotos de sua Pick-up para que eu podece concluir essa matéria. )

O VERDADEIRO " PAI " DO OPALA, REKORD DA OPEL.

                A historia do Opel Rekord vinha desde de 1953, sendo que ele sofreu várias mudanças até chegar ao ano de 1962.
                Em 1963 foi lançado o Opel Rekord A, em 1965 ele novamente foi reestilizado lançadocomo modelo B, mas a evolução não pararia por aí.
                Em 10 de setembro de 1966, após novas mudanças, a Opel lançaria o Rekord C, cujo projeto originou o nosso Opala. O Rekord era disponível em 3 versões de carroceria: sedan de duas portas ou de quatro portas, cupê e a perua ( que em 1975 originou nossa Caravan ), de três ou cinco portas.
               O exemplar que ilustra essa matéria,é um Rekord L Cupê 1967. Conhecido pelos Opaleiros como o "PAI" do Opala.
                    Esse e o modelo Car a Van da Opel, perua que originou em 1975 a nossa Caravan.
                   Todo bom filho tem que se espelhar em um bom pai. Opel Rekord, o verdadeiro " PAI " do OPALA.      

CHEVROLET CARAVAN

                 
                 
             A General motors, através da sua filial Alemã Opel, fabricava o veículo que deu origem tanto ao Opala quanto à Caravan, que era o Opel Rekord C, fabricado de 1967 a 1971 com versões de duas portas, quatro portas, station wagon(chamada Caravan) e também uma rara versão descapotável. A versão do exterior se diferenciava da brasileira por, entre outros motivos, ter cinco portas, enquanto a Caravan brasileira tinha três.
            Em 19 de novembro de 1968 foi lançado no Brasil o Chevrolet Opala, com motores de 4 cilindros, de 2.500 cm³, e de 6 cilindros, de 3.800 cm³, esse mais tarde trocado pelo de 4.100 cm³. Desde seu lançamento a Chevrolet já pensava em lançar a perua Opala, conhecida por Caravan, mas o projeto ficou engavetado porque a empresa havia se concentrado no Chevette.
            Entretanto, no final de 1974 a Caravan foi apresentada com as mudanças impostas na família Opala, e com dois motores, o de 4 cilindros(2.500) e o lendário 6 cilindros(4.100). Em 1978 a Caravan ganhou a versão SS, com os motores de 4 ou 6 cilindros.
           Em 1986 a Chevrolet lançou a versão Diplomata da Caravan, esta produzida com o interior igual ao do Opala Diplomata. Cogitou-se ainda a versão 4 portas da Caravan, que nunca foi produzida em série pela Chevrolet, mas, em São Paulo, a indústria de cabines duplas Sulam, em conjunto com a Concessionária Guaporé, desenvolveu a Caravan 4 portas, porém poucas unidades foram montadas. Nessa época, a Caravan concorria diretamente com a Volkswagen Santana Quantum.
           Em1992 a Caravan, junto com o Opala, se despediu do mercado -- o Opala com sua série especial, o Diplomata Collectors, e a Caravan, com uma versão ambulância com câmbio na coluna de direção, incomuns para época e produzidos apenas sob encomenda.
          A Caravan foi eleita pela revista Auto Esporte, o carro do ano de 1976.
               Essa é a versão SS da Caravan de 1975 à 1979, onde havia a opção dos motores 250 S           ( 6 cilindros ) ou 151 S ( 4 cilindros ).
                Esse é o modelo da última versão da caravan SS, que é de ano e modelo de 1980, foi quando a Chevrolet parou de fabricar a versão SS do Opala e Caravan, ficando assim só os modelos de luxo e standard até 1992.
                Fica aqui o abraço do OPALÃO 76 aos felizes proprietários de Caravan de todo Brasil.
          Ei galera meu irmão está querendo restaurar o opala da familia, um modelo 4 portas de1976, estamos querendo saber se tem alguem que tenha um paralama dianteiro lado direito, porque o do lado esquerdo já conseguimos. Quem tiver alguma peça ou acessorio deixa um comentário, obrigado.( OPALÃO 76 )
                
                O Opala SS, encerrou sua serie em 1980, com um modelo já reestilizado, na época era um designe bem moderno, com linhas retangulares que já dava a entender que o novo Opala chegava para construir uma nova era.
                Para os opaleiros da época, muita surpresa, afinal de contas o Opala já foi criado no Brasil em 1968 com farois redondos, 12 anos depois de sua criação chegava a hora de modernizar. Tanto a dianteira como a traseira tiveram mudanças nos farois e nas lanternas, dianteiras e traseiras. Os parachoques tambem tiveram mudanças, ficaram mais largos do que das versões anteriores.No mais mantinha suas linhas laterais iguais aos modelos anteriores, os motores continuaram os mesmos de 4 e 6 cilindros, painel tambem continuava igual.
               O Opala SS teve uma vida longa, que começou em 1971 com motor 250 com 4.100 cilindradas (6 cilindros)logo em 1974 com a crise do petróleo, saiu a versão ( 4 cilindros ) 151-S com 2500 cilindradas
que foi até 1980 como no modelo que ilustra esta materia. Com a diversificação de faixas sempre levando para a esportividade o SS criou uma legião de fãs por todo Brasil, além de ter um visual esportivo o SS tambem era conhecido pela potencia de seus motores ( 4 e 6 cil.), dava gosto acelerar um carrão desses.
                Em 1976 a GM deu uma modificada no motor 250, com tuchos mecânicos e mais alguns detalhes no aumento de compressão e torque assim ficava conhecido como 250-S, o Opala SS nesse ano ficava sendo o carro esportivo mais rapido da categoria, superando seus rivais Maverick da Ford e o Dodge Charge da Chrysler. Obs. O motor com tucho mecânico só saiu em 1976 e não mais. Sendo desenvolvido exclusivamente para o Opala SS.
                Fica um abraço do OPALÃO 76 para todos os opaleiros do Brasil.

O PRIMEIRO FUSCA A PISAR EM SOLO BRASILEIRO.

          A primeira importação oficial do Volkswagem Sedan realizada pela Brasmotor ( mesmo grupo da Brastemp) para o Brasil desembarcou no porto de Santos no dia 11 de Setembro de 1950. Segundo consta,foi composta por apenas 20 exemplares do besouro.A cogitação de uma segunda importação ainda em 1950 é pouco provável, visto que mesmo aquelas 20 primeiras unidades levaram 2 meses até cumprirem toda a burocracia necessaria para poderem finalmente ser comercializadas em território nacional. Lembrando que o registro do primeiro fusca vendido no Brasil, tem data de Novembro de 1950. Esse modelo tinha o nome de "Split Window", com o vidro traseiro dividido em dois, modelo export.
          Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval. Em 1959 o Fusca passou a ser oficialmente produzido no país, embora parte das suas peças ainda fosse importada. A janela traseira passou a ser retangular neste modelo.
          A família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar a grande novidade que chegava pelo porto de Santos. O carro vinha desmontado da Alemanha (ou em kits “CKD”, “Completely Knocked Down”).
          Essa história que contei aqui, é só o começo de uma grande e vitoriosa história de um dos carros mais popular do mundo.
          Fica um grande abraço do OPALÃO 76 para todos apaixonados por fusca, o carrinho que conquistou o Brasil.