O AMIGO DO PEITO NO BRASIL

Acostumados, desde o tempo de Caramuru, a viver "apertando o cinto", um dia os brasileiros foram informados de q aquilo deixaria de ser uma figura de linguagem, para se tornar uma obrigação. Os cintos de segurança surgiram em 1958, quando as taxas de acidentes fatais começaram a aumentar assustadoramente ( e o primeiro carro a sair de fábrica equipados com cinto de segurança foi o Corvette 58, americano ). Onze anos depois, em 1969, uma lei sancionada pelo então presidente, o general Emílio Garrastazu Médici, obrigava o uso de cintos de segurança ( de duas pontas ) em todos os  carros no brasil.
É lógico q, para poder usar o cinto, era preciso ter um cinto no carro. E ninguem tinha.
Então, foi aquela correria para as lojas e oficinas, que furavam o assoalho do carro e instalavam-ou seja, parafusavam- o cinto. Isso traria, como consequencia, uma onda de ferrugem precoce, já q os furos não eram impermeabilizados. E, estranhamente os motoristas não gostavam da ideia do cinto. Como etenuante para a desobediencia à lei, surgiram as histórias de " fulano morreu na batida porque estava com o cinto e não conseguiu sair do carro ". De todas as novidades, o cinto foi, provavelmente, a q mais demorou a ser aceita no Brasil. Até hoje com a lei obrigando o uso do cinto, muitos ainda preferem ser multados e perder pontos em sua habilitação, do q usar o cinto de segurança.
      O artigo 167 do nosso cod. nacional de trânsito diz: Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança,
       Infração - grave
       Penalidade - multa  

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